Qual a importância da gestão hospitalar?

Fazer uma boa gestão hospitalar não é tarefa fácil com diversos riscos e informações sensíveis para administrar, os profissionais de gestão são peças fundamentais no funcionamento de um hospital.

É necessário garantir que não haja falta de suprimentos, que as equipes estejam equilibradamente distribuídas entre os vários plantões, turnos e setores, e que os pacientes sejam recuperados com cuidado o mais rápido possível.

Acompanhe o texto para conhecer mais sobre a importância da gestão hospitalar e como verificar a eficiência de uma equipe de gestão através de indicativos importantes.

O que é a gestão hospitalar?

Gestão hospitalar é o processo de planejamento, organização, direção e controle de todas as atividades e recursos de um hospital, para garantir a qualidade do atendimento aos pacientes, a eficiência no uso dos recursos e a sustentabilidade financeira da instituição.

Um dos aspectos importantes da gestão hospitalar é a aquisição de equipamentos e materiais médicos de qualidade. 

O oxímetro, por exemplo, é um equipamento fundamental para a medição da saturação de oxigênio no sangue dos pacientes. Já o oxímetro preço pode variar dependendo do modelo e das especificações técnicas do equipamento.

Além disso, é importante que a equipe de gestão realize uma análise cuidadosa do custo-benefício dos equipamentos, considerando não apenas o preço, mas também a eficiência, durabilidade e segurança.

Gestão X administração

A administração hospitalar é uma área que se dedica ao gerenciamento estratégico e operacional de instituições como hospitais, clínicas, laboratórios e outros estabelecimentos que prestam serviços médicos.

Ao contrário da gestão, a administração é responsável por lidar com questões mais amplas, como o desenvolvimento de políticas de saúde, a relação com fornecedores e prestadores de serviços, entre outras.

Um exemplo disso é a elaboração do contrato de fornecimento de alimentação hospitalar, que deve garantir a qualidade e a segurança dos alimentos servidos aos pacientes e funcionários do hospital.

O contrato pode envolver questões como a escolha dos fornecedores de alimentos, a elaboração de cardápios saudáveis e balanceados, a garantia da higiene e segurança dos alimentos, entre outras. 

A administração hospitalar precisa estar atenta a essas questões para garantir a qualidade da alimentação servida aos pacientes e colaboradores do hospital.

A importância de uma boa gestão

Uma gestão hospitalar eficiente envolve uma série de atividades, como:

  • Gestão de recursos humanos;
  • Gestão financeira;
  • Gestão de compras;
  • Gestão de estoques;
  • Gestão de processos, etc. 

A gestão de recursos humanos é fundamental para garantir que a equipe do hospital esteja motivada e capacitada para prestar um atendimento de qualidade aos pacientes. Já a financeira é responsável por buscar o equilíbrio entre receitas e despesas.

A aquisição de equipamentos e materiais médicos de qualidade, como a touca cirúrgica atacado, é feita através de uma boa gestão de compras, que exige e depende, por sua vez, de um controle de estoque eficaz.

Por fim, é com a gestão de processos que a equipe consegue alcançar a eficiência no funcionamento do hospital, buscando a padronização de procedimentos e a eliminação de desperdícios e gargalos. 

Todas essas atividades são essenciais para garantir que o hospital funcione corretamente e tenha uma melhoria contínua nos serviços prestados, buscando sempre a excelência no atendimento aos pacientes. 

Principais indicadores de uma gestão eficiente

É fundamental estar atento a alguns indicadores chave para saber se o hospital está sendo bem gerido. 

Esses dados permitem que a equipe avalie o desempenho da instituição, identifique pontos de melhoria e tome medidas para elevar a qualidade do atendimento. Veja quais são alguns dos principais indicadores para se monitorar:

Equipe produtiva

Existem diferentes formas de avaliar a produtividade, como o número de atendimentos realizados, o tempo de espera dos pacientes, o tempo de internação, entre outros fatores.

Uma equipe produtiva indica que a instituição está utilizando os recursos de forma eficiente e que os profissionais estão devidamente capacitados para desempenhar suas funções. 

É importante oferecer treinamento de EPI valor, ou seja, de equipamentos de proteção individual, para garantir a segurança dos profissionais e dos pacientes durante o atendimento.

Além disso, uma equipe motivada e produtiva é capaz de otimizar o uso dos recursos, reduzir custos e aumentar a eficiência do hospital, oferecendo um atendimento de qualidade, com menor tempo de espera e maior satisfação dos pacientes.

Para conseguir uma equipe assim, é necessário investir em capacitação e monitoramento do desempenho dos profissionais, além de criar um ambiente saudável e motivador, com boas condições de trabalho e remuneração adequada.

Funcionários satisfeitos

Funcionários satisfeitos estão mais engajados com seu trabalho, mais produtivos e se sentem valorizados pela instituição. Além disso, funcionários satisfeitos têm menos chances de deixar a instituição, o que leva a uma baixa taxa de turnover (taxa de rotatividade de funcionários). 

Isso significa que a instituição precisa realizar menos exame médico admissional e gastar menos tempo e dinheiro na contratação e treinamento de novos funcionários.

A gestão pode influenciar o sentimento da equipe oferecendo um ambiente de trabalho saudável e seguro, remuneração adequada e benefícios, incentivando o desenvolvimento profissional e promovendo um bom relacionamento entre os membros da equipe.

Isso ajudará a manter a equipe engajada e motivada, resultando em um melhor atendimento aos pacientes.

Ocupação de leitos

A taxa de ocupação de leitos é um indicador importante da eficiência do hospital. Uma das formas de reduzir essa taxa é investir em medidas preventivas, como campanhas de vacinação e programas de controle de doenças crônicas.

No entanto, em situações de superlotação, pode ser necessário recorrer ao aluguel de cama de hospital para acomodar os pacientes. 

Essa medida é uma solução temporária para garantir que os pacientes recebam o atendimento necessário, mas é preferível que se faça um bom controle da previsão de altas e da eficiência dos tratamentos.

Além disso, como foi visto durante a pandemia da Covid-19, é importante que os hospitais estejam sempre preparados para lidar com situações de emergência, como uma alta demanda repentina.

Taxa de infecção

A taxa de infecção é um indicador que mede a incidência de infecções hospitalares em pacientes internados em um hospital. Essas infecções podem ocorrer durante a hospitalização ou após a alta, e são causadas por bactérias, vírus ou fungos. 

Uma boa gestão hospitalar pode evitar a ocorrência de infecções hospitalares através da adoção de medidas preventivas, como a higienização adequada por parte dos profissionais, uso de EPIs, a limpeza e desinfecção dos equipamentos e ambientes hospitalares, etc.

Também é possível implementar protocolos e diretrizes para a prevenção de infecções, como exames para detecção de bactérias multirresistentes e adoção de medidas para evitar a contaminação cruzada entre os pacientes.

Dessa forma, a gestão hospitalar pode reduzir significativamente a taxa de infecção hospitalar, garantindo um ambiente seguro e saudável para os pacientes e profissionais de saúde. 

A redução da taxa de infecções também pode resultar em uma diminuição nos custos hospitalares, já que a ocupação dos leitos e os gastos com tratamentos adicionais podem ser reduzidos.

Rentabilidade e faturamento

Uma gestão eficiente do hospital pode influenciar significativamente a rentabilidade e o faturamento da instituição. 

É importante compreender a diferença entre esses dois conceitos: rentabilidade é a medida de lucro que o hospital obtém a partir das suas atividades, enquanto o faturamento representa o montante total de receita gerada.

Por meio da otimização dos processos, é possível aumentar a rentabilidade das operações. Por exemplo, ao controlar os estoques e evitar o descarte de medicamentos, a gestão do hospital pode evitar desperdícios e, consequentemente, reduzir os custos. 

Além disso, investir em tecnologia pode melhorar o uso do tempo e dos recursos da equipe, reduzindo o período médio de internação e aumentando a capacidade de atendimento.

Logística hospitalar: como incorporar?

A logística hospitalar visa garantir a entrega de produtos, medicamentos e equipamentos essenciais através da gestão de estoque, transporte e distribuição dos materiais e produtos, além da garantia de qualidade e segurança dos itens adquiridos.

A gestão hospitalar é responsável por cuidar da logística, garantindo que os produtos e materiais cheguem no momento certo e em condições adequadas para uso. 

Optar por terceirizar os serviços de logística, contratando empresas especializadas para cuidar da entrega e distribuição dos produtos, equipamentos e medicamentos pode ser uma boa ideia, considerando o volume de trabalho de cada equipe.

A terceirização desse serviço traz muitos benefícios para a gestão hospitalar, como a redução de custos, a garantia da qualidade e segurança dos produtos e uma melhor organização e controle dos processos logísticos.

É importante destacar que a logística hospitalar não se limita apenas à entrega e distribuição de suprimentos.

Esse serviço também pode incluir o gerenciamento de outros processos, como o descarte de materiais e resíduos hospitalares, e até mesmo a organização do transporte de urna funerária em casos de óbito de pacientes.